O Palácio do Planalto prepara uma série de ações de comunicação para sexta-feira, 12, incluindo o lançamento de uma estratégia digital com foco nas redes sociais, para marcar o primeiro ano do governo Michel Temer e tentar diminuir a rejeição do presidente. Além disso, Temer vai comandar uma reunião ministerial em que todos os titulares das pastas deverão apresentar um balanço de suas ações.
Serão quatro novos canais digitais, com foco, segundo interlocutores do presidente, em comunicação mais “direta, eficiente e segmentada”. A distribuição será feita prioritariamente via Facebook e Twitter.
Um deles será focado na rotina do Planalto, com divulgação de agendas do presidente e vídeos de ministros. Outro terá como foco a economia – a ideia é destacar o que o governo considera como “boas notícias” da área. Haverá ainda um terceiro com foco nas ações políticas e o último será concentrado em serviços. Uma equipe foi contratada para a produção de conteúdo e o setor de comunicação foi reforçado.
Além de Facebook e Twitter, o Planalto avalia ainda a utilização de outras redes, como Instagram e LinkedIn. Junto com as plataformas será lançado um vídeo com a mensagem de que “o país do futuro precisa ser construído agora”.
Reunião aberta
A marca de um ano de governo Temer vai ser exaltada pelo Planalto, que pediu que pastas e áreas internas fizessem um balanço de suas ações para divulgação. Na sexta-feira, às 10h, Temer comandará uma reunião ministerial e terá sua fala aberta à imprensa.
Diferentemente do que fez no 1º de Maio, quando optou por gravar uma mensagem apenas para as redes sociais, o presidente agora avalia convocar rede nacional de cadeia de rádio e TV para a mensagem. Segundo interlocutores, o pronunciamento traria uma espécie de “linha do tempo”, mostrando a agenda de trabalho do peemedebista e destacando o que o governo considera como “vitórias e avanços”.
As reformas que o governo está tentando implementar estarão presentes na peça. Na mensagem, segundo auxiliares, Temer deve também reforçar que seu governo, “depois das reformas, será responsável pela travessia” da crise econômica para a recuperação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.