Além da mudança de administração, os parques de São Paulo também poderão trocar de nome com o plano de concessão anunciado pela gestão João Doria (PSDB). A Prefeitura incluiu o chamado naming rights (venda de direitos de nome) como fonte de receita alternativa para as empresas ou instituições privadas que queiram assumir a gestão dos parques municipais por ao menos cinco anos.
A previsão consta do edital publicado ontem no qual a Prefeitura abre prazo de 30 dias para receber estudos do setor privado para viabilizar a concessão de 14 parques da capital, incluindo Ibirapuera, Aclimação, Buenos Aires, Carmo e Trianon. A ideia é lançar a licitação em pacotes de concessão, com mais de um parque em um mesmo contrato, ainda este ano.
Embora autorize a venda do naming rights dos parques, a exemplo do que foi feito na arena do Palmeiras, o Allianz Parque, o edital exige que “o nome original do parque deverá compor o novo nome proposto”. O texto define ainda que os nomes dos equipamentos instalados nos parques, como o Museu de Arte Moderna (MAM) no Parque Ibirapuera, devem ser preservados.
Segundo a gestão Doria, o modelo de concessão e as contrapartidas ao gestor privado ainda serão definidos após o recebimento de estudos. O edital destaca que o acesso aos parques deverá continuar sendo livre, sem taxa de ingresso. O documento permite que os futuros concessionários obtenham receita alternativa explorando estacionamento, restaurantes e lanchonetes, publicidade, realização de eventos – e com serviços de aluguel de bicicletas e de outros equipamentos esportivos e lazer. A gestão afirma que as quadras poliesportivas e os parquinhos já existentes continuarão com acesso livre. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.