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Investigadores identificam suspeito de enviar fuzis

O brasileiro Frederik Barbieri foi identificado por investigadores como o responsável por enviar 60 fuzis de Miami, nos Estados Unidos, para o Rio, segundo informações do RJ TV, da TV Globo. Ele seria integrante de uma quadrilha de tráfico internacional de armas. O material foi apreendido no terminal de cargas do aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador (zona norte do Rio), na última quinta-feira (1).

Barbieri é procurado pela polícia do Rio desde 2009, segundo o jornal. Procurada, a Polícia Civil não confirma as informações. Em entrevista ao RJ TV, o delegado Maurício Mendonça afirmou que está sendo feita uma busca para identificar o primeiro comprador da arma.

“(Queremos localizar) Quem foi que teve o primeiro contato com essa arma de fogo para nós construirmos a cadeia até a chegada dela aqui no Brasil”, disse. Segundo o RJ TV, o advogado de Frederik Barbieri foi ontem à delegacia e disse que precisa analisar o inquérito antes de se manifestar.

No termo de apreensão da Receita Federal constam os nomes das empresa LBSN Gestão Corporativa Comercial Limitada e Unio Comércio Importação e Exportação Limitada, como responsáveis pela carga.

Quatro homens foram presos preventivamente por suposto envolvimento no caso. O despachante Márcio Pereira seria responsável pelos trâmites de liberação da mercadoria no aeroporto. Ele foi preso em sua casa, em Jacarepaguá (zona oeste). Luciano de Andrade Faria, dono de uma transportadora, seria o responsável por levar as armas do aeroporto até um galpão.

Outros envolvidos são João Vítor da Silva Rosa e José Carlos dos Santos Lins, cujas funções seriam revender as armas e entregá-las aos compradores. Acusados de tráfico internacional de armas, todos estarão sujeitos a penas de quatro a oito anos de prisão, caso sejam condenados. Conforme os investigadores, a quadrilha atendia todas as facções criminosas.

Segundo a polícia, cada arma vale R$ 70 mil – a carga total chega a R$ 4,2 milhões e representa a maior apreensão em pelo menos dez anos. Novas, mas com numeração raspada para dificultar o rastreamento, as armas chegaram de Miami, em dois voos. Estavam escondidas no interior falso de aquecedores para piscinas, dentro de um contêiner.

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