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MP fica lado dos cidadãos para assegurar que todos são iguais, diz Raquel Dodge

A nova procuradora-geral da República, Raquel Dodge, disse, ao tomar posse numa rápida solenidade na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), que o Ministério Público se posta ao lado dos cidadãos de modo a assegurar que todos são iguais e todos são livres.

“A grandeza desta nação tem sido construída de modo árduo, e aprendemos que o caminho que leva à liberdade e à integridade tem obstáculos que só podem ser superados com resiliência e coragem”, disse Raquel nesta segunda-feira, 18. Ela sucede a Rodrigo Janot no comando da PGR.

Raquel tomou posse nesta manhã em uma solenidade de 30 minutos que contou com as presenças do presidente Michel Temer, da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado Federal, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

“A cada dois anos, na data da posse, nos reunimos nesta casa e reafirmamos nossa esperança de dias melhores para o Brasil. E o nosso compromisso, como membros do Ministério Público, de agirmos com unidade de propósito para fazer a nossa parte, que consiste em cumprir o nosso dever constitucional. É a esperança que renovo agora, como procuradora-geral da República”, comentou.

Desafios

A sucessora de Janot afirmou que “os desafios são muitos” e ressaltou que “os problemas serão encarados com seriedade, com fundamento na Constituição e nas leis, porque cada membro do Ministério Público brasileiro está pronto e motivado, como sempre esteve, para exercer todas as suas atribuições constitucionais”.

“Estou certa de que o Ministério Público continuará a receber do Poder Executivo e do Congresso Nacional o apoio indispensável ao aprimoramento das leis e das instituições republicanas e para o exercício de nossas atribuições”, disse.

“Em todos os lugares do Brasil e em temas muito diferentes, há muito trabalho para o Ministério Público. A Constituição nos incumbiu de zelar pela higidez do sistema eleitoral, de coibir a violência doméstica, os crimes no trânsito que ceifam tantas vidas, os homicídios e os crimes de corrupção”, afirmou Raquel, sinalizando que vai dar atenção a outras áreas de atuação do MPF.

“No Ministério Público temos o dever de cobrar dos que gerenciam o gasto público que o façam de modo honesto, eficiente e probo, ao ponto de restabelecer a confiança das pessoas nas instituições de governança”, afirmou a nova procuradora-geral.

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