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Mitsui busca parceiro para assumir concessão da linha 6 do metrô, diz BNDES

Uma solução para a continuidade de concessão da linha 6 do metrô de São Paulo pode estar perto de ser encontrada e deve passar por um aumento da participação do grupo japonês Mitsui no consórcio e pela atração de um novo investidor, cujo nome não foi revelado. A informação é do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Paulo Rabello de Castro. De acordo com ele, o Mitsui, que atualmente teria 5% de participação no consórcio, estaria disposto a ampliar sua fatia na sociedade e ainda estaria buscando um investidor, que poderia comprar parte das fatias atualmente detidas pela Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC, todas envolvidas das investigações da Operação Lava Jato.

“(O Mitsui) está buscando um segundo investidor e está quase conseguindo”, disse. Rabello explicou que o BNDES já está trabalhando para dar aos futuros novos controladores “o conforto que precisam e merecem, porque eles não têm nada a ver com efeitos lavajáticos”, afirmou.

Segundo ele, alguns detalhes da legislação poderiam levar à contaminação do novo concessionário com questões relacionadas à Lava Jato e o banco está buscando ajudar a encontrar uma solução. “O BNDES, como emprestador, tem alto interesse que seja resolvido no prazo do contrato, que já sofreu extensão”, disse. Ele defendeu que não faria sentido inviabilizar a obra, com o fim da estrutura financeira desenhada, por causa de maus feitos “muito indiretamente relacionados à obra” e que nada tem a ver com os novos investidores.

“A concessão a Linha do metrô de São Paulo é uma Parceria Publico Privada (PPP) responsável pela construção de uma linha de 15,3 quilômetros de extensão ligando o Bairro da Brasilândia, na Zona Norte da capital paulista, ao Centro, uma linha apelidada de “universidades, porque conectaria campi de diversas instituições. Os investimentos eram estimados em R$ 9,6 bilhões.

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