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Missão é ampliar combate à corrupção, diz novo diretor escolhido por Segóvia

O delegado Eugênio Ricas assume a Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal com a missão de ampliar o combate à corrupção. Segundo ele, a diretriz foi determinada pelo novo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, que oficializou nesta segunda-feira, 13, o convite a Ricas.

O delegado Eugênio Ricas assume a Diretoria de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal com a missão de ampliar o combate à corrupção. Segundo ele, a diretriz foi determinada pelo novo diretor-geral da PF, Fernando Segóvia, que oficializou nesta segunda-feira o convite a Ricas.

“Temos uma diretriz que ele próprio (Segóvia) já passou que é ampliar ainda mais o combate à corrupção, ao tráfico de drogas, ao tráfico de armas. É uma missão clara que ele me passou, expandir o trabalho nessas áreas”, afirmou Ricas à reportagem.

A Diretoria que Ricas assume é responsável pelas delegacias que tocam operações de combate à corrupção no País. Atualmente, ele é secretário estadual de Controle de Transparência do Espírito Santo, no governo de Paulo Hartung (PMDB). Segóvia, viajou nesta segunda-feira a Vitória (ES) para oficializar o convite ao delegado.

Questionado sobre o desafio de assumir a Lava Jato, Ricas disse que “independente do batismo da operação” o importante é ampliar o trabalho e de maneira integrada. “O próprio diretor-geral falou que a corrupção no Brasil é um problema sistêmico e, em razão disso, temos que fazer esse trabalho no País inteiro. Não só limitado a uma Lava Jato, mas combater a corrupção de maneira integrada em todo o País”, afirmou Ricas.

Ele evitou falar de planos concretos para a diretoria antes da sua posse. Ricas deve ser exonerado do governo do Espírito Santo na sexta-feira, 17, com previsão de chegar a Brasília na próxima semana para dar início aos procedimentos para a nomeação.

O delegado afirmou que Segóvia deu “carta branca” para montar a equipe. “Vou fazer uma análise, a PF tem quadros muito bons”, afirmou o delegado.

Segóvia e Ricas já trabalharam juntos na Superintendência da PF no Maranhão, entre 2008 e 2011.

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