A primeira viagem internacional de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos terá como destinos o Reino Unido e a Bélgica, em junho. No primeiro país, o democrata irá participar da reunião do G7, na cidade de Cornwall, entre os dias 11 e 13. Já no continente, o líder americano irá à Bruxelas, onde terá lugar a reunião dos países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no dia 14, além de uma Cúpula entre EUA e União Europeia. As informações foram publicadas hoje pela Casa Branca em comunicado, que indicou a realização de encontros bilaterais nas ocasiões.
No encontro do G7, Biden se reunirá com "alguns líderes", incluindo o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, segundo a publicação. Na ocasião, o americano irá "reforçar o compromisso com o multilateralismo, trabalhará para promover as principais prioridades dos EUA sobre saúde pública, recuperação econômica e mudança climática e demonstrará solidariedade e valores compartilhados entre as principais democracias", afirma o comunicado.
Já em Bruxelas, a Casa Branca divulgou encontro com o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, país integrante da Otan em meio à Cúpula da organização. Segundo o comunicado, Biden irá mostrar "compromisso com a Otan, com a segurança transatlântica e a defesa coletiva. Os irão discutir como orientar a Aliança para ameaças futuras e garantir uma partilha eficaz do fardo". A reunião ocorre em meio ao anúncio da retirada das tropas da Organização do Afeganistão, prevista para ser concluída em 11 de setembro.
Na Cúpula com a UE, os líderes discutirão uma agenda comum "para garantir a segurança da saúde global, estimular a recuperação econômica, enfrentar a mudança climática, aprimorar a cooperação digital e comercial, fortalecer a democracia e abordar as preocupações mútuas de política externa", segundo o comunicado.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou hoje esperar se encontrar com o democrata na ocasião, junto ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel. "Temos muito a fazer juntos, desde mudanças climáticas a saúde, desde comércio e multilateralismo a desafios geopolíticos", escreveu von der Leyen no Twitter.