Após 14 minutos de atraso e algumas vaias intercaladas dos 36.125 presentes no treino da seleção brasileira na Arena Amazônia, em Manaus, a equipe do técnico Tite entrou em campo às 18h14 locais (19h14 de Brasília) e empolgou os manauaras. Neymar, que pisou no gramado somente três minutos depois de todo o time, foi o mais ovacionado. A atividade teve bobinho, ataque contra defesa e finalizações.
Como já era esperado, nada de coletivo. O mais próximo disso foi o embate entre atacantes e defensores em campo reduzido, mas somente reservas nesta atividade. Enquanto isso, os titulares que enfrentaram o Equador se revezavam entre alongamentos e bobinho. A torcida correspondia conforme os lances de mais habilidade ou mesmo qualquer aproximação de algum craque das arquibancadas. Além de Neymar, Tite também teve o nome gritado, sempre respondendo com acenos.
A atividade chegou ao fim com as finalizações, tendo Neymar como uma das principais decepções: ele não acertou nenhum arremate. Philippe Coutinho e Daniel Alves foram os mais eficientes, sempre arrancando aplausos. No fim, os jogadores receberam bolas personalizadas da delegação e chutaram para as arquibancadas. Apesar do adiamento em duas horas e o atraso de 15 minutos, a torcida manauara curtiu o treino de 1 hora e 15 minutos e saiu aplaudindo.
Neste domingo, o treino, que começa às 15h30 locais (16h30 de Brasília), também na Arena Amazônia, será fechado ao público e aberto à imprensa somente em uma parte. A seleção embarca para Barranquilla, na Colômbia, à noite.
AUSÊNCIA – O zagueiro Jemerson, do Monaco, convocado para substituir o suspenso Miranda, foi a ausência do treino deste sábado. Ele perdeu uma das conexões no trajeto até Manaus e a última previsão de chegada dele à capital amazonense era à meia-noite locais (1 hora do domingo, em Brasílai). O lateral-esquerdo Alex Sandro, da Juventus, substituto do também suspenso Marcelo, chegou a tempo e participou da atividade.