Protagonista no rebaixamento da Ponte Preta para a Série B, o zagueiro Rodrigo está fora dos planos e não deve permanecer no clube em 2018. Nesta terça-feira, o time de Campinas se manifestou pela primeira vez desde o episódio em que o jogador foi expulso após “enfiar o dedo por duas vezes entre as nádegas de Tréllez”, conforme relatado na súmula da partida contra o Vitória, na derrota por 3 a 2, de virada, que selou a queda.
“A Ponte Preta informa que o zagueiro Rodrigo foi liberado dos treinos desta semana. A diretoria e o empresário do jogador estão definindo a situação do atleta”, diz a nota oficial via assessoria de imprensa.
Aos 37 anos, Rodrigo tem contrato até dezembro de 2018, mas o vínculo deve ser rescindido nos próximos dias, uma vez que diretoria e representantes do jogador entendem não existir mais clima para uma continuidade. Desde o episódio, no último domingo, o zagueiro está incomunicável e isolado. A informação é de que estaria em sua residência, na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo.
Revelado nas categorias de base da Ponte Preta no início dos anos 2000, Rodrigo retornou ao clube em maio deste ano para a disputa do Campeonato Brasileiro. As partes não confirmam, mas por ter saído, em 2003, após uma ação na Justiça do Trabalho, o acordo para a sua volta previa que o pagamento dos salários ajudaria principalmente na quitação da dívida do time de Campinas com o atleta.
Ainda em um clima de frustração e tensão, os jogadores voltam aos treinos nesta quarta-feira cedo. Provavelmente no centro de treinamento e com a segurança reforçada. Alguns deles já podem ser liberados, uma vez que o compromisso contra Vasco, domingo, em São Januário, servirá apenas para cumprir tabela.