A Ponte Preta ainda não conseguiu embalar sob o comando de Marcelo Oliveira e o treinador voltou a ter seu trabalho contestado depois do empate contra o Sampaio Corrêa por 1 a 1, na última terça-feira, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), pela 25.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
Contratado para o lugar de João Brigatti, o experiente treinador tem apenas 39% de aproveitamento. Em 11 partidas são três vitórias, quatro empates e quatro derrotas. Desempenho bem pior do que seu antecessor, que foi demitido com o time em terceiro lugar.
"O técnico brasileiro, culturalmente, está ameaçado toda terça-feira, toda quarta, toda sexta, todo sábado, todo domingo. Essa é a cultura que prevalece. Estou dando o meu melhor, como toda a comissão e todo o elenco. Estamos aí para trabalhar e cumprir o contrato até o fim", disse Marcelo Oliveira, que tem vínculo até o final da Série B.
Sem ganhar há dois jogos, a Ponte Preta tem 37 pontos e está na sétima colocação. A diferença para o G4 é de três, mas pode aumentar para quatro no encerramento desta rodada. A busca pela reabilitação será nesta sexta-feira, novamente em Campinas, dessa vez contra o Paraná.
"Uma hora, com trabalho sério, honestidade, intensidade, lealdade e nos organizando para jogar o jogo todo, uma hora a bola vai começar a entrar. Eu acredito nisso para quem trabalha bastante", finalizou o treinador.
Para o jogo desta sexta-feira, a preocupação é em relação ao aproveitamento do lateral-direito Apodi e do meia Camilo, que foram substituídos no final do confronto contra o Sampaio Corrêa por questões físicas.