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Botafogo vence a Cabofriense no Engenhão e se mantém 100% no Grupo C da Taça Rio

Fora da Copa do Brasil – eliminado na primeira fase pela Aparecidense-GO – e ainda na espera de sua estreia na Copa Sul-Americana, o Botafogo prioriza a Taça Rio e venceu a Cabofriense por 1 a 0, neste domingo, no estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, pela segunda rodada do segundo turno do Campeonato Carioca.

O resultado deixou o Botafogo com 100% de aproveitamento com seis pontos, pontuação igual a outros três clubes no Grupo C: Fluminense (líder pelo saldo de gols com 8), Portuguesa e Boavista. O time alvinegro fica em quarto lugar porque tem menor saldo do que a Portuguesa (3 a 2) e perde nos gols pró para o Boavista (5 a 2). A Cabofriense ainda não pontuou no Grupo B.

Como era esperado, o Botafogo imprimiu forte pressão nos primeiros minutos e acabou recompensado. Aos sete minutos, Rodrigo Pimpão recebeu de Moisés quase na linha lateral, mas foi inteligente. Levantou a cabeça e cruzou em direção à pequena área. A bola quicou e o oportunista Kieza deu um peixinho para as redes. É seu terceiro gol em três jogos.

Mas, de repente, o Botafogo recuou e passou a marcar na segunda linha. Com isso, deu espaços para a Cabofriense, que até conseguiu dar correria, mas não chegou com perigo diante do goleiro paraguaio Gatito Fernández. O visitante perdeu o zagueiro Leandro Euzébio machucado, com Roberto Júnior entrando no seu lugar. Mas a vantagem deixou os botafoguenses confiantes para o segundo tempo.

Na volta do intervalo, a baixa foi na arbitragem. O auxiliar número 1, Diego Carvalho Silva, sentiu dores na panturrilha e acabou substituído por Daniel de Oliveira, até então atuando como quarto árbitro. Um fato curioso e incomum no futebol.

No reinício do segundo tempo, em um contra-ataque, quase o Botafogo ampliou. Rodrigo Pimpão invadiu a área pelo lado esquerdo e tentou, pelo alto, alcançar Kieza, mas o zagueiro Roberto Júnior apareceu para interceptar o passe com a cabeça. Isso logo aos dois minutos. Apesar dos pedidos do técnico Alberto Valentim para que seu time tocasse mais a bola, faltou qualidade para a execução da ordem.

Mesmo assim, o Botafogo passou a criar chances. Aos 17 minutos, Léo Valencia disparou de esquerda e o goleiro George saltou no ângulo e mandou para escanteio. Em seguida, após cruzamento, o zagueiro Igor Rabello desviou de cabeça e George fez outra grande defesa, rebatendo.

Como a Cabofriense não ameaçou, o Botafogo fez justamente o que o seu técnico tinha pedido: valorizou a posse de bola e ficou na espera de algum contra-ataque para ampliar e matar o jogo. Perdeu duas chances com Luis Ricardo e ficou no quase em cruzamentos não completados por Kieza e Luiz Fernando.

Agora o Botafogo vai ter a semana toda para se preparar com vistas ao clássico contra o Flamengo, pela terceira rodada da Taça Rio, ainda com local indefinido porque o mando é rubro-negro. O jogo vai acontecer no sábado, às 17 horas. O Botafogo só estreia na Copa Sul-Americana no dia 12 de abril diante do Audax Italiano, no Chile.

Foi o que restou após a inesperada eliminação na primeira fase da Copa do Brasil. A diretoria espera apresentar o zagueiro Yago, emprestado pelo Corinthians, nesta terça-feira e em breve acertar a vinda do volante Marcelo, atualmente no futebol de Israel. A Cabofriense vai receber o Macaé no domingo.

FICHA TÉCNICA

BOTAFOGO 1 x 0 CABOFRIENSE

BOTAFOGO – Gatito Fernández; Marcinho, Marcelo, Igor Rabello e Moisés; Rodrigo Lindoso, João Paulo, Ezequiel (Luiz Fernando) e Léo Valencia; Rodrigo Pimpão (Luís Ricardo) e Kieza (Brenner). Técnico: Alberto Valentim.

CABOFRIENSE – George; Wellington Júnior, Lucas Cunha, Leandro Euzébio (Roberto Júnior) e Airton; Levi, Kaká Mendes (Rafael Pernão), Bruno Tubarão e Lauro César (Maranhão); Marcelo Gama e João Carlos. Técnico: Antônio Carlos Roy.

GOL – Kieza, aos 7 minutos do primeiro tempo.

CARTÕES AMARELOS – Léo Valencia e Rodrigo Pimpão (Botafogo); Bruno Tubarão (Cabofriense).

ÁRBITRO – Diego da Silva Lourenço.

RENDA – R$ 43.420,00.

PÚBLICO – 2.144 pagantes (2.630 no total).

LOCAL – Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ).

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