O goleiro Jailson, do Palmeiras, foi suspenso por três jogos no julgamento realizado na tarde desta segunda-feira no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) a respeito do clássico diante do Corinthians, no último dia 24 de fevereiro, no Itaquerão. Ele já cumpriu uma partida de suspensão.
O substituto será Fernando Prass nos dois confrontos em que o atual titular não puder atuar, sendo o primeiro deles na quarta-feira, contra o Novorizontino, às 21h45, no Allianz Parque, pelo confronto de volta das quartas de final do Campeonato Paulista – os palmeirenses já venceram o duelo de ida por 3 a 0, no último sábado, fora de casa. Os advogados do clube devem recorrer contra a punição.
Jailson foi enquadrado no artigo 254 (praticar jogada violenta, com pena de de uma a seis partidas), que se refere ao lance do pênalti que ele cometeu em Renê Júnior. Por esse artigo, ele foi suspenso por dois jogos.
O goleiro também foi julgado de acordo com o parágrafo 2º do artigo 258 (desrespeitar os membros da equipe de arbitragem, ou reclamar desrespeitosamente contra suas decisões, com pena de uma a seis partidas). Por essa infração, foi suspenso por mais um partida.
Jailson poderia pegar 12 jogos de gancho, sendo que em uma entrevista que concedeu após ser expulso no clássico ele disse: “Passaram a mão no Palmeiras de novo aqui (no Itaquerão”. Naquela ocasião, a equipe palmeirense foi derrotada por 2 a 0 pelos corintianos e perdeu a sua invencibilidade no Paulistão.
DUDU E FELIPE MELO – O atacante Dudu e o volante Felipe Melo, também julgados nesta segunda-feira, tiveram destinos diferentes no julgamento desta segunda-feira. Por maioria dos votos, Dudu foi apenas advertido e não desfalca o Palmeiras. Dudu também havia sido enquadrado no parágrafo 2º do artigo 258 por afirmar que, em Itaquera, “na dúvida é Corinthians”, em referência às escolhas dos árbitros nos lances polêmicos.
Já o volante Felipe Melo teria feito gestos obscenos para o companheiro de clube, o próprio Dudu, mas acabou absolvido pela sua suposta atitude.