Depois de bater a Argentina na estreia, a seleção brasileira feminina goleou o Equador por 8 a 0, neste sábado, no estádio Sánchez Rumoroso, em Coquimbo, no Chile, pela segunda rodada do Grupo B da Copa América. Com 100% de aproveitamento, o Brasil teve como destaques as atacantes Cristiane e Bia Zaneratto, autoras de dois gols cada – Andressinha, Formiga, Rafaelle e Debinha marcaram os outros.
Com seis pontos, a equipe comandada pelo técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, é a líder isolada do Grupo B. Já o Equador, assim como a Bolívia, segue sem pontuar na competição. De folga nesta segunda rodada, a Venezuela soma três pontos, mesma pontuação da Argentina, que neste sábado derrotou as bolivianas pelo placar de 3 a 0.
A seleção brasileira descansa na terceira rodada – os duelos desta segunda-feira serão Venezuela x Bolívia e Argentina x Equador – e volta a atuar na quarta. Novamente no estádio Sánchez Rumoroso, em Coquimbo, o duelo contra a Venezuela está marcado para as 19 horas (de Brasília).
Na competição, com dois grupos de cinco países cada, os dois primeiros colocados de cada chave avançam a um quadrangular final que será realizado em sistema de pontos corridos – com duelos nos próximos dias 16, 19 e 22 – para definir quem ficará com a taça. O Brasil tem amplo domínio na Copa América Feminina. Das oito edições, venceu seis. A atual edição tem como principal atrativo o fato de dar vagas ao Mundial de 2019, na França, e na Olimpíada de 2020, em Tóquio, no Japão.
O campeão e o vice do torneio sul-americano garantirão lugar direto no grande evento em solo francês, enquanto que o terceiro colocado disputará uma repescagem contra um representante da Concacaf em busca de um outro lugar. A seleção vencedora da Copa América também vai assegurar um posto nos Jogos Olímpicos e a vice-campeã jogará uma outra repescagem contra uma nação da África por uma segunda vaga na capital japonesa. Para completar, a disputa no Chile distribuirá quatro postos nos Jogos Pan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru.
O Brasil faturou o título sul-americano em 1991, 1995, 1998, 2003, 2010 e 2014 e só não ficou com a taça de campeão em 2006, quando foi surpreendido pela Argentina na decisão realizada na casa da adversária.