O técnico Mano Menezes indicou nesta sexta-feira que deve manter o rodízio de jogadores no time titular do Cruzeiro. Ele só não revelou quem deverá poupar do jogo contra o São Paulo, domingo, às 16h, no estádio do Mineirão, pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro.
“Vamos decidir amanhã (sábado). Essa questão é muito clara aqui dentro da comissão técnica, não é uma decisão que foi tomada aleatoriamente. É a tomada para aquilo que nós julgamos ser um encaminhamento adequado dessa intensidade, sucessão e sequência de jogos que vamos ter pela frente”, afirmou o treinador.
De acordo com Mano, o revezamento é fundamental para evitar lesões e seguir com todos à disposição. “Se eu não fizer isso (de poupar jogadores), como decisão final, se não fizermos isso como comissão técnica, nós vamos perder os jogadores lá na frente, é só olhar para os adversários, cada jogo você vê alguém saindo com lesão muscular, com dificuldades”, reiterou.
Atualmente, o Cruzeiro não tem jogadores no departamento médico. No trabalho realizado nesta sexta-feira, Mano montou o time titular com: Fábio; Edilson, Dedé, Léo e Egídio; Marcelo Hermes, Henrique, Ariel Cabral, Rafinha, Robinho, Thiago Neves e Arrascaeta; Hernán Barcos.
O Cruzeiro vem de derrota por 2 a 0 para o Corinthians em São Paulo. O resultado deixou o time na sexta colocação da tabela do Brasileiro, com 24 pontos. Apesar do tropeço, o treinador do time mineiro acha que a equipe vem apresentando um bom futebol na temporada.
“Acho que o mais importante é sentir que a equipe está em um caminho mais consistente e seguro. Pode melhorar? Pode melhorar. Mas o que realmente faz a melhora são sequências de vitória, a presença do torcedor no nosso estádio. Isso ajuda muito, faz o time ficar mais forte, e a gente quer ser assim”, disse.
DOIS ANOS DE CRUZEIRO – Mano comemorou na quinta-feira dois anos no comando do Cruzeiro e atualmente é o técnico mais longevo em um clube da Série A. A sua segunda passagem pelo clube começou em 26 de julho de 2016. Somando as duas, ele tem 160 jogos, com 81 vitórias, 46 empates e 32 derrotas. Com ele no comando, o time marcou 240 gols e sofreu 135.
“Me deixa muito contente, exatamente pela circunstância. Olhei a relação de técnicos que tiveram vida longa no Cruzeiro e você vai vendo no meio de quem você começa a se inserir. Isso valoriza muito o trabalho de um técnico. É sinal de que temos um ótimo clube para trabalhar. Mas também significa a capacidade que tenho de conduzir trabalhos a longo prazo, porque é a quarta vez que passo de dois anos dentro de um trabalho”, revelou.