O Itaú Unibanco informou, em comunicado à imprensa, que Candido Bracher, que desde fevereiro de 2015 ocupava o cargo de diretor Geral de Atacado, assume a presidência executiva do banco a partir desta terça-feira, 2. O nome do executivo foi aprovado em assembleia no final do mês passado e, no último dia 27 de abril, chancelado durante reunião do Conselho de Administração da instituição.
Bracher tem mais de 36 anos de mercado financeiro, com passagens no BBA Creditanstalt, Itaú BBA e Itaú Unibanco.
Em carta enviada nesta terça aos mais de 90 mil colaboradores do Itaú Unibanco, o executivo apresentou uma agenda composta por seis desafios: acentuar o foco no cliente; acelerar o processo de transformação digital; manter elevada rentabilidade, fortalecer a gestão de pessoas e de riscos e ainda avançar no processo de internacionalização.
“Recebo o desafio de liderar um dos maiores bancos do mundo e dar continuidade a este percurso admirável, sempre pautado pela valorização das nossas pessoas e sua diversidade, da prática da meritocracia e do compromisso inviolável com a ética em todos os aspectos da nossa atividade”, destaca Bracher, em nota.
De acordo com ele, a trajetória de “êxito” do banco não terá seus efeitos limitados à sua gestão, mas deverá contribuir para preparar a instituição para as próximas décadas.
Bracher sucede Roberto Setubal, que liderou a instituição nos últimos 23 anos e atingiu a idade limite estabelecida para a presidência da Itaú Unibanco Holding S.A.
Ele, ao lado de Pedro Moreira Salles, será co-presidente do Conselho de Administração do Itaú Unibanco.
“Assumo novas funções no Conselho de Administração com muita tranquilidade e confiança de que o Candido Bracher vai elevar ainda mais os patamares do Itaú nos próximos anos. Além de um ser humano diferenciado, um profissional extremamente competente, com ampla experiência no setor financeiro. Desejo muito sucesso a ele”, afirmou Setubal.
Em evento, no final do mês passado, Setubal disse que o maior desafio em seus 23 anos como presidente do Itaú Unibanco foi o Plano Real, quando, muito jovem, assumiu o comando do banco. Nesse período, o banco entregou retorno médio de 23,7% ao ano sobre o patrimônio líquido, valorizando a ação preferencial da instituição em 24,7% ao ano.