Os juros futuros operam em baixa, reagindo à fraca produção industrial do País em março e ao recuo do dólar ante o real, segundo um operador de renda fixa. Estão no radar a votação do parecer da reforma da Previdência em comissão especial da Câmara na manhã desta quarta-feira, 3, assim como a decisão de política monetária do Federal Reserve (o banco central norte-americano), à tarde.
A produção industrial caiu 1,8% em março ante fevereiro, pior do que o piso das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast (-1,70% a +0,50%). Em relação a março de 2016, a produção subiu 1,1%, ficando abaixo da mediana das estimativas (+2,10%).
Às 9h49, o DI para janeiro de 2018 exibia 9,390%, de 9,440% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 estava em 9,28%, de 9,31%. Já o vencimento para janeiro de 2021 estava em 9,91%, de 9,92% no ajuste de terça. O dólar à vista recuava 0,28%, aos R$ 3,1468. O dólar futuro para junho caía 0,20%, aos R$ 3,170.
Nos EUA, o indicador de geração de empregos no setor privado veio bem perto da previsão, o que gerou reação modesta nos mercados internacionais. O setor privado do país criou 177 mil vagas em abril, segundo a ADP, levemente acima dos 175 mil esperados pelos analistas.
Os juros do Treasuries, que estavam nas mínimas antes dos dados, passaram a oscilar perto da estabilidade.