Os juros futuros seguem o movimento de alta do dólar pressionados pelas dúvidas sobre a tramitação das reformas no Congresso – previdenciária na Câmara e trabalhista no Senado. Além disso, o mercado doméstico é influenciado pelos retornos dos Treasuries, que avançam com expectativa de aperto monetário nos EUA em junho.
Segundo operadores, o mercado está incomodado com a possibilidade de atraso na votação da reforma da Previdência no plenário. A Comissão Especial da reforma da Previdência deve decidir ainda nesta quinta-feira, 4, quando irá retomar a votação dos destaques ao texto porque a sessão foi interrompida, após a aprovação do parecer do relator na noite de quarta-feira, 3. Há expectativa ainda pelo leilão de LTN e LFT do Tesouro.
No exterior, os yields dos Treasuries sobem após o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) deixar em aberto a possibilidade de alta de juros em junho, dizendo que os dados fracos no primeiro trimestre são transitórios.
Às 9h49 desta quinta, o DI para janeiro de 2018 a 9,440%, de 9,410% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2019 exibia 9,350%, na máxima, de 9,31% no ajuste anterior, enquanto o vencimento para janeiro de 2021 estava em 10,020%, de 9,96% no ajuste anterior. O juro da T-Note de 2 anos subia a 1,317% e o da T-Note de 10 anos avançava a 2,343%.