Esportes

Jovens boleiros da OCG sonham com futebol profissional

Mesmo sem muitas oportunidades, os jovens afirmam que não vao desistir do sonho de ser jogador

 

Durante as partidas de futebol de campo juvenil masculino, no quarto dia da 40ª Olimpíada Colegial Guarulhense (OCG), jovens confirmam sua paixão pelo esporte e alimentam o sonho de criança de seguir carreira como jogador de futebol. Mesmo com a falta de oportunidades, os jovens não desistem do sonho e correm para chegar ao mesmo patamar dos atletas profissionais.

Depois de uma cansativa partida, os jovens revelam como vão construir e conquistar seus sonhos. Muitos já participam de times da própria cidade e outros já planejam fazer teste em clubes de futebol.

“O que eu gosto de fazer é jogar futebol. É isto que eu quero para mim”, declara Allan Ricardo Pereira, 16 anos, estudante do colégio Cerqueira César. Ele conta que no ano passado participava do Esporte Clube Vila Galvão e que foi deixou o time por causa da falta de verba que o clube tinha para investir nos jovens. Agora, planeja realizar teste em times do interior de São Paulo, pois acredita que lá seja mais fácil seguir carreira. “No final do ano pretendo começar a fazer os testes”, revela.

Para o estudante Raul Porto, 17, da estadual Deputado José Storópoli, o sonho de ser um atleta profissional vem desde pequeno, que tinha como incentivo a ajuda do irmão já falecido. “Ele sempre me apoiou. Sempre estava ao meu lado”, relembra. Além do irmão, o jovem conta com a ajuda do tio que mora na região sul do País. “Depois que terminar meus estudos vou para Curitiba. O meu tio falou que tem muito olheiro lá”, explica.

Mesmo com o sonho de ser jogador, os jovens futuros atletas lamentam a falta de oportunidades para crescerem na profissão. “Está difícil porque só levam o pessoal [nascido em] 94 para os torneios”, comenta Rafael Muniz, 16, estudante do Dirce III. Ele explica que no time onde joga só pode competir nos campeonatos quem nasceu em 1994 e ele nasceu em 1993.

Já Douglas Alencar, 17, aluno do Zilda, pretende fazer teste nos times da Capital e gostaria de atuar no meio de campo. “Treino duas vezes ao dia na AD Guarulhos”, diz.

Enquanto a oportunidade não vem, os futuros craques se esforçam no campo de terra batida do Oswaldo De Carlos, na Vila Fátima, em busca de um destaque pela OCG antes do sucesso que pode vir um dia.

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