A Petrobras voltou a cogitar a hipótese de recorrer ao mercado financeiro para levantar dinheiro com sua subsidiária de distribuição de combustíveis, a BR. Essa seria uma alternativa ao projeto de vender o controle da empresa a um sócio, que passaria a responder por 51% da distribuidora, como informou uma fonte que participa das negociações ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.
Procurada, a Petrobras não se manifestou.
Com o lançamento de ações em bolsa, a estatal manteria o poder de decidir os rumos da BR, ao contrário do que aconteceria com a alienação do controle.
A abertura de capital chegou a ser avaliada no passado, mas foi descartada por pressão de um grupo de executivos liderados pelo presidente da mineradora Vale, Murilo Ferreira, que acumulou a presidência do conselho de administração da Petrobras até o fim de 2015.
A venda estava sendo negociado com potenciais compradores, mas as conversas foram interrompidas após o Tribunal de Contas da União (TCU) exigir que a Petrobras revisasse seu programa de venda de ativos e de formação de parcerias.
A abertura do capital foi reapresentada por diretores como uma alternativa. Os executivos tentam cumprir a meta de levantar US$ 21 bilhões até 2018 com a venda de ativos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.