O novo treinador do Flamengo, Ronaldo Moraes, comandou seu primeiro treino terça-feira e já viajou com o elenco rubro-negro para a partida desta quarta-feira, 2, contra o Paulínia, às 15h, no estádio Luiz Perissinotto, no interior do Estado.
Em entrevista exclusiva ao HOJE, Moraes, que já atuou e comandou a AD Guarulhos no início de sua carreira como treinador em 1994, contou que a equipe que iniciará o duelo contra o Paulínia deverá ter três ou quatro mudanças em relação às partidas anteriores. O atacante Weslley Mirandinha e o lateral Marcelo cumprem suspensão pelo terceiro cartão amarelo e não jogam.
HOJE – O que você conhece do elenco do Flamengo?
Ronaldo Moraes – Vi dois jogos do Flamengo, apesar de pouco, deu para tirar uma base do time. O principal era ver o que acontecia com a equipe, de posicionamento tático e técnico. Como já assumi ontem, comandei um treino e já estou a caminho de Paulínia com o time.
Como você pretende mudar o psicológico dos jogadores e o cenário do time?
RM – Em qualquer situação tem que se trabalhar com alegria, senão você atua pressionado. E essa alegria virá com os resultados positivos. O psicológico vem em primeiro lugar, depois virá o trabalho dentro de campo.
Você já conseguiu aplicar alguma coisa de sua metodologia na equipe?
RM – Hoje fiz um breve trabalho tático e técnico, acertando posicionamento em campo quando o time tem a posse de bola e quando está sem ela. O emocional já começou a mudar, os jogadores estão em outro clima. É fácil quando tudo está bem, mas agora é que se vê o caráter e o nível técnico dos jogadores. Agora mudou o treinador e tem que mudar os resultados também.
Para hoje, o que muda na equipe?
RM – Pelo que vi, individualmente a equipe não é ruim, mas precisa de aprimoramento tático, principalmente no setor defensivo, que tem tomado muitos gols e também não está fazendo. Temos que subir degrau por degrau, até porque temos um jogo a mais para disputar do que as demais equipes. A pretensão é garantir um bom resultado hoje e recuperar os pontos perdidos em casa, onde não podemos mais empatar. Devo mudar três ou quatro jogadores e já falei que espero que os que entrarem em campo aproveite a oportunidade.
