A alavancagem líquida da Petrobras, medida pela relação entre endividamento líquido e patrimônio líquido, fechou o primeiro trimestre em 54%, abaixo da marca de 55% verificada ao término de dezembro de 2016 e de 58% em igual trimestre do ano passado. Já a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado atingiu 3,24 vezes, ante 3,54 vezes no quarto trimestre de 2016 e 5,03 vezes no mesmo período do ano passado.
O endividamento bruto da petroleira atingiu R$ 364,758 bilhões, sendo R$ 34,971 bilhões de curto prazo e R$ 329,787 bilhões de longo prazo.
O montante é 5% menor do que os R$ 385,784 bilhões devidos em dezembro de 2016 e 19% inferior aos R$ 450,015 bilhões de março do ano passado.
A Petrobras fechou o primeiro trimestre com R$ 60,874 bilhões em caixa (incluindo títulos).
O endividamento líquido alcançou R$ 300,975 bilhões, ante R$ 314,120 bilhões em dezembro de 2016 e R$ 369,494 bilhões em março do ano passado.
As dívidas da petroleira a vencer neste ano totalizam R$ 25,574 bilhões. Em um período de um a dois anos, vencem outros R$ 36,128 bilhões.
Ainda segundo o material de divulgação do resultado trimestral, da dívida total da Petrobras, o equivalente a R$ 259,026 bilhões foi contraída em dólar. Outros R$ 18,723 bilhões foram em euros, R$ 78,669 bilhões em reais e R$ 7,545 bilhões em outras moedas.
Para minimizar sua exposição ao câmbio, utiliza contabilidade de hedge para proteção de exportações futuras altamente prováveis. A prática contábil, que designa relações de hedge entre exportações e obrigações em dólares, ameniza o impacto cambial e, consequentemente financeiro, sobre as demonstrações da empresa. No entanto, foi questionada meses atrás pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).