Economia

Após abrir com sinal misto, juros futuros assumem viés de queda

As taxas de juros no mercado futuro abriram a sessão desta terça-feira, 16, com sinais mistos, mas assumiram viés de queda assim que o dólar consolidou-se em queda no mercado brasileiro e teve uma sequência de cotações mínimas no segmento à vista.

Ainda assim, os principais vencimentos estão perto das taxas de ajuste de segunda-feira, quando os principais contratos fecharam em baixa e, assim, passaram a precificar cerca de 75% de chances de corte de 1,25 ponto porcentual na Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) nos dias 30 e 31 de maio. O presidente do BC, Ilan Goldfajn, participou nesta terça de evento fechado em São Paulo.

Às 10h15, o DI para janeiro de 2019 a 8,81% ante 8,85% no ajuste de segunda. O DI para janeiro de 2018 a 8,985% ante 9,005% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2021 estava a 9,55% ante 9,60% no ajuste de segunda.

O operador de renda fixa Luis Felipe Laudisio dos Santos ressalta nesta terça, em nota a clientes, que “a sinalização de que o BC irá rolar toda a posição de swaps e o leilão de NTN-B menor do que o mercado esperava, abre espaço para mais um dia de fechamento de taxas. “Resta saber o apetite dos agentes nos atuais níveis, a mais de 2 semanas da próxima reunião do Copom.”

O Tesouro Nacional realiza leilão de venda de até 1,3 milhão de Notas do Tesouro Nacional – Série B (NTN-B), papéis indexados ao IPCA, em dois grupos de vencimento, e oferta de até 1 milhão de títulos do Grupo 1, com vencimentos em 15/8/2022 e 15/8/2026, e até 300 mil títulos do Grupo 2, para 15/5/2035 e 15/5/2055.

Posso ajudar?