Economia

Mercados seguem na defensiva, com dólar em alta e Bolsa em queda

A aversão a risco domina os ativos brasileiros nesta segunda-feira, 22, com a percepção crescente de que o presidente Michel Temer não conseguirá se manter no cargo e que as reformas não avançarão enquanto a crise não for resolvida. Mesmo com o Banco Central realizando a venda de dólares – em uma operação chamada de swap cambial, que contém a alta – a moeda americana à vista tinha alta de 1,08%, cotado a R$ 3.2871, às 11h31. A operação, no entanto, conteve a elevação.

Foram vendidos 40.000 contratos de swap cambial (US$ 2 bilhões) oferecidos no primeiro leilão do dia, ocorrido entre 9h30 e 9h40. O dólar para junho avançava 0,98%, a R$ 3,2955.

Ainda às 11h31, o Ibovespa caía 1,25%, aos 61.856,14 pontos. O DI para janeiro de 2019 marcava 10,18% (máxima de 10,50%), de 9,97% no ajuste anterior. O vencimento para janeiro de 2021 exibia 11,48% (máxima de 11,69%), de 11,17% no ajuste anterior.

Nesta segunda-feira, 22, consultoria Eurasia divulgou que a probabilidade de 70% de Temer cair, acima dos 20% estimados desde dezembro do ano passado. O cenário mais provável é que a saída do peemedebista do governo ocorra “rapidamente”, de acordo com relatório divulgado nesta segunda-feira.

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