O dólar recua com uma realização de ganhos, após duas altas seguidas e de a moeda acumular ganho de 3,27% em maio até quinta-feira, 25. Para o diretor da Correparti Jefferson Rugik, o dólar em baixa reflete um ambiente político mais calmo. “O mercado comprou a ideia de que Temer vai ser cassado pelo TSE e que teremos eleições indiretas, com um nome forte escolhido pelos principais líderes políticos do País”, disse.
Também influencia o dólar mais fraco lá fora ante divisas principais e grande parte de moedas emergentes e ligadas a commodities, disse Rugik.
Pesa ainda o recuo dos juros futuros, na esteira da redução do preço da gasolina anunciado pela Petrobras e do bom desempenho do Governo Central em abril, que teve superávit de R$ 12,570 bilhões, ultrapassando o teto das estimativas (R$ 8,45 bilhões). Expectativas de pressão menor sobre a inflação se apoiam ainda em notícias de que o preço de energia deve cair pela metade e a bandeira ficar verde em junho.
Às 9h36 desta sexta-feira, 26, o dólar à vista recuava 0,57%, aos R$ 3,2638 no balcão. O dólar futuro para junho caía 0,44% neste mesmo horário, aos R$ 3,2650.