Contratado em outubro, Lucas Paquetá chegou ao Milan no fim do ano passado e se apresentou oficialmente como novo reforço do clube nesta terça-feira. Aos 21 anos, o ex-jogador do Flamengo é uma das principais apostas do time italiano para 2019 e mira em um antigo ídolo milanês para ter sucesso nesta nova jornada.
“Kaká foi um campeão, é meu ídolo. Ele teve sua história e foi um dos melhores jogadores do mundo. Eu espero poder tomar o caminho das vitórias também, vencendo tantos troféus quanto ele. O Kaká me falou sobre o clube e a cidade, disse que o Milan é uma família e que será uma das melhores experiências da minha carreira”, declarou.
Como Kaká, que surgiu no São Paulo no início dos anos 2000 e logo ganhou destaque no Milan, Paquetá tem uma carreira meteórica até o momento. Foram menos de três anos de profissional no Flamengo até o auge neste Campeonato Brasileiro, a chegada à seleção brasileira e a transferência milionária ao clube italiano, que desembolsou 35 milhões de euros (cerca R$ 150 milhões na cotação da época) para contratá-lo.
Trata-se de uma grande mudança para um jogador que até pouco tempo atrás lutava para se firmar como profissional. E no Milan, Paquetá será comandado por alguém que o inspirou quando era garoto no Rio: o ex-volante Gennaro Gattuso.
“Gattuso foi um grande jogador. Ser treinado por ele será algo único, eu sempre jogava com ele no videogame. Ele me recepcionou muito bem e me deixou muito calmo para trabalhar e crescer. Agora, espero que possa lhe dar muita alegria em campo”, comentou o brasileiro.
Paquetá sabe que ainda precisará ganhar a confiança do torcedor do Milan e fez questão de apresentar suas características. “Sou um jogador técnico, sempre tento entender como o jogo muda. Sou um jogador ofensivo, tenho um bom físico, gosto de me movimentar com e sem a bola, criar o jogo e sempre procurar o gol.”
O próprio jogador, porém, admitiu que deve sofrer no início com a mudança, já que terá pela frente um estilo de futebol bem diferente do brasileiro. “Assisti a muitos jogos do Italiano, é muito físico, muito tático. No Brasil, é um pouco diferente. Vou tentar me adaptar o mais rápido possível e prestar atenção nos detalhes. Preciso me acostumar rapidamente. Quando se usa a camisa do Milan, é preciso estar pronto para qualquer situação”, considerou.