A seleção brasileira masculina de basquete fez nesta quarta-feira, no ginásio do Sírio, em São Paulo, seu último treino antes de embarcar para os Estados Unidos. O Brasil enfrenta os norte-americanos neste sábado, em Chicago, no quinto amistoso de preparação para o Mundial da Espanha, que começa no dia 30 de agosto. A partida, segundo os jogadores do grupo do técnico Rubén Magnano, servirá para dois aspectos: dimensionar o estágio da equipe e, em caso de vitória, dar motivação.
“Todos os amistosos são importantes e esse, contra os Estados Unidos, também é. Serve para você ter uma ideia de onde estamos até o momento, com 20 dias para o início da competição na Espanha”, afirmou o armador Marcelinho Huertas. “É sempre motivante enfrentá-los, porque são sempre apontados como favoritos em qualquer competição, mesmo não estando com suas principais estrelas. Eles são muito fortes. Mas isso não significa que vamos trazer uma medalha se vencermos no amistoso, até porque o nosso trabalho começa lá na Espanha, mas serve como fator motivacional”, completou o jogador do Barcelona.
Com dez temporadas na NBA, o pivô Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, brincou com o fato de Kevin Durant ter pedido dispensa da seleção norte-americana. “Agora ficou fraco, né? Está fácil”, disse o jogador, lembrando que o rival ainda tem outros astros. Depois, comentou o desfalque importante. “Claro que foi uma perda importante para os Estados Unidos. O Durant é um jogador diferente, mas sabemos do potencial do time e que os Estados Unidos continuam sendo favoritos.”
Em relação ao amistoso de sábado, Varejão acredita que o Brasil precisa colocar em prática o que foi treinado por Magnano nas quase três semanas de preparação. “A gente sabe o jeito que temos de jogar. O mais importante de tudo é respeitar o que o Rubén pede, saber o que tem de fazer para ser importante para a seleção. É ir para lá, executar isso e chegar 100% no Mundial”, avaliou.
O ala/pivô Guilherme Giovannoni, que atua no Brasília, acredita que uma vitória contra os Estados Unidos, mesmo que em amistoso, será importante para elevar o moral da equipe brasileira. “Imagina uma vitória em Chicago? É algo que pode te dar muita confiança para o Mundial da Espanha. A gente sempre faz bons jogos contra eles. Está na hora de uma vitória. Seria muito importante para o nosso grupo”, afirmou.
Depois de enfrentar os Estados Unidos, o Brasil faz ainda mais três amistosos na Eslovênia (diante de Lituânia, Eslovênia e Irã) e outro já na Espanha, contra o México. Na estreia no Mundial, a seleção entra em quadra no dia 30 de agosto, para enfrentar a França, em Granada.