A experiente armadora Adrianinha está de volta à seleção brasileira feminina de basquete. Depois de ter ficado de fora da conquista do título sul-americano, por problemas particulares, ela se integrou novamente ao grupo comandado pelo técnico Luiz Augusto Zanon para a disputa do Mundial da Turquia, que começa no dia 27 de setembro. Com isso, a também armadora Carina Martins acabou sendo cortada.
Mesmo sem contar com Adrianinha e com as três jogadoras brasileiras que atuam na WNBA (Érika, Damiris e Nádia), o Brasil não teve dificuldades para conquistar o título sul-americano pela 25ª vez na história, sendo a 15ª consecutiva – o campeonato terminou na última segunda-feira, em Ambato, no Equador. Para Zanon, a disputa continental serviu como uma boa preparação para o Mundial.
“Estamos vindo de uma vitória importante pela fase que estamos e as jogadoras demonstraram um bom comportamento em quadra. No Sul-Americano fortalecemos esse trabalho e as atletas mostraram que têm muita capacidade. Esse foi o primeiro passo em busca do fortalecimento e amadurecimento que objetivamos para esse grupo”, disse Zanon, que trabalha com um time jovem – média de 24,3 anos.
“Queria parabenizar essa equipe que fez um ótimo trabalho durante o Sul-Americano. Sei o quanto elas lutaram e trabalharam por esse título, são muito merecedoras”, afirmou Adrianinha. “Estou muito feliz de retornar a esse grupo e poder ajudar mais uma vez. Estarei sempre disposta a colaborar e ser mais uma peça a favor da seleção”, completou a armadora de 35 anos, que deve ser titular da equipe.
Já com Adrianinha, o Brasil disputará dois torneios amistosos seguidos, como preparação para o Mundial. A partir desta sexta-feira, joga em Istambul contra Turquia, Austrália e Canadá. Depois, vai para a cidade francesa de Limoges, onde enfrentará a França duas vezes e Angola. “O objetivo é amadurecer e dar ainda mais experiência internacional para as jogadoras”, revelou Zanon.