Campeã olímpica da maratona nos Jogos do Rio-2016, a queniana Jemima Sumgong teve a sua punição por doping duplicada para oito anos depois de ter sido flagrada pela Federação Internacional de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) ao fornecer informações falsas durante o seu processo de defesa.
Sumgong, de 34 anos, foi inicialmente suspensa por quatro anos pela Agência Anti-Doping do Quênia (ADAK, na sigla em inglês), em 2017, após teste positivo para eritropoietina (EPO), que atua nas células precursoras dos glóbulos vermelhos.
Primeira queniana campeã olímpica na maratona, Sumsong afirmou que ela teria recebido uma injeção de um “impostor” durante greve dos médicos no Quênia. Essa alegação foi rejeitada como “não autêntica” pelo Tribunal Disciplinar da Iaaf.
Em uma decisão datada de 17 de janeiro, o tribunal revelou ter “provas convincentes” de que Sumgong havia falsificado os seus registros médicos e teria mentido sobre o seu paradeiro após o teste positivo para EPO.
As atitudes de Sumsong causaram uma segunda punição por “adulteração de um controle antidoping” e mereceram a imposição de uma segunda sanção de quatro anos, segundo Michael Beloff, presidente do tribunal.
Consequentemente, Sumgong está punida até 3 de abril de 2025, embora tenha o direito de recorrer da decisão à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês).