O Avaí pedirá, junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), a impugnação do duelo contra o CSA, realizado no último sábado, no estádio Rei Pelé, que terminou empatado por 1 a 1. O clube alega que houve interferência externa com a revelação do resultado positivo para covid-19 em exame do meia Valdívia no intervalo da partida.
O jogador foi substituído durante o intervalo do jogo após o laboratório informar o clube e a CBF que o meia testara positivo para a covid-19. O exame foi realizado, na manhã do sábado, horas antes da partida, visando o duelo contra o Juventude, nesta terça-feira.
O laboratório Lufer Laboratórios de Análises Clínicas, que pertence a Lumário Rodrigues, superintendente de futebol do CSA, prometeu entregar os exames na segunda-feira, mas antecipou o diagnóstico de Valdívia ao saber que o mesmo havia testado positivo para a doença.
Insinuando que poderia ter sido alvo de uma tentativa de sabotagem, o Avaí procurou um segundo laboratório para fazer a contraprova, que apresentou resultado positivo. Valdívia, então, ficou em isolamento na cidade de Maceió e voltará a Florianópolis nos próximos dias. Ele encontra-se assintomático.
Sendo assim, o Avaí deverá entrar com o documento pedindo a anulação da partida nos próximos dias, mas dificilmente terá ganho de causa, haja vista as demais tentativas de impugnação no futebol brasileiro. No entanto, este foi o primeiro caso de exame divulgado durante uma partida em jogos da CBF.
"O Avaí FC informa que em reunião realizada com os departamentos de Futebol, Médico e Jurídico, foi decidido que o clube entrará com o pedido de impugnação da partida contra o CSA, junto ao STJD, por interferência externa. O clube entende que houve erro de direito na atuação irregular por parte de terceiros, que com procedimentos fora dos padrões, trouxe prejuízos ao Avaí", afirmou o time catarinense em nota oficial.