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Diferença de valores tirou Ronaldinho do Palmeiras

Uma falha de comunicação ou “esperteza” de um dos lados impediu o acerto de Ronaldinho Gaúcho com o Palmeiras. Na terça-feira, o acordo entre as duas partes chegou a ser selado, mas tudo mudou na hora de assinar o contrato, por causa de uma divergência em relação à premiação do jogador.

Ronaldinho iria receber R$ 300 mil mensais no Palmeiras, mais bônus de produtividade e porcentagem em patrocínios, o que poderia totalizar R$ 600 mil. E ainda ficaria com parte da renda de seu primeiro jogo. O contrato seria até dezembro, já que em janeiro ele deve jogar no exterior.

Com o acordo aparentemente definido, Ronaldinho já se preparava para viajar do Rio até São Paulo. A ideia do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, era anunciar a contratação na festa do centenário do clube, realizada na noite de terça-feira, numa casa de shows na capital paulista.

Nesta quarta-feira, o novo reforço seria apresentado à torcida no estádio do Pacaembu, antes da partida contra o Atlético-MG, pela Copa do Brasil. O Palmeiras, inclusive, chegou a pagar na terça a taxa de R$ 600,00 para a Federação Mineira de Futebol, para desvinculá-lo da entidade e fazer a transferência do registro do jogador para a Federação Paulista de Futebol.

Tudo caminhava para um acordo quando o empresário e irmão do jogador, Assis, ligou para o Palmeiras e avisou que tinha desistido do negócio, porque os valores de algumas premiações que estavam no contrato eram diferentes daquilo que ele havia acertado com Paulo Nobre. Por outro lado, o clube assegura que tudo que foi conversado entre as partes estava no papel na hora de assinar.

Essa foi a terceira vez que o Palmeiras tentou contratar Ronaldinho. Em todas, chegou a fazer um acerto, mas não levou o jogador. Em 2011, ele deixou tudo encaminhado com o então presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, mas foi para o Flamengo. No fim do ano passado, também acertou salários com a diretoria palmeirense, já sob o comando de Paulo Nobre, e acabou renovando com o Atlético-MG.

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