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Magnano prevê estreia difícil, mas diz confiar no Brasil

A seleção brasileira masculina de basquete estreia neste sábado no Mundial da Espanha. Logo de casa, o adversário será a França, atual campeã europeia e que conta com nomes de destaque na NBA como Nicolas Batum e Boris Diaw. O time francês também tem como característica a força física, um dos motivos que faz o técnico Rubén Magnano esperar uma partida extremamente difícil no fim de semana.

“A França é um dos fortes adversários que vamos ter no grupo. Será um jogo difícil, muito forte e precisamos jogar muito bem”, disse o treinador, que até por conta deste prognóstico deve começar o jogo com um garrafão forte, formado por dois pivôs de ofício, Nenê e Tiago Splitter. O resto do time titular deve ter Marcelinho Huertas, Alex e Marquinhos. Leandrinho e Anderson Varejão devem começar no banco para dar mais qualidade à rotação reserva.

Magnano entoou o coro otimista dos jogadores e garantiu que a seleção tem condições de fazer uma grande campanha na Espanha, apesar de adversários teoricamente mais fortes, como os donos da casa, a própria França, os Estados Unidos e a Argentina. O treinador só se recusou a fazer uma previsão das chances de título do Brasil na competição.

“Não falo em números. Falo sim que teremos uma equipe muito competitiva em condições de brigar com qualquer adversário. Se isso acontecer em todos os jogos, temos condições de seguir buscando nosso objetivo, que é uma grande classificação nesta Copa do Mundo. Gostei muito do grau de competitividade diante de grandes adversários na fase de preparação e isso me deixa otimista”, afirmou.

Peça importantíssima dessa seleção, Tiago Splitter terá uma função fundamental na estreia contra a França por atuar ao lado de Boris Diaw no San Antonio Spurs e ter a incumbência de pará-lo em quadra. “Logo que ficaram definidos os grupos da Copa do Mundo eu e o Boris brincamos muito que passaríamos a ser inimigos até o jogo, mas era só brincadeira”, disse.

Outra peça fundamental para a equipe, mas mais por sua experiência, será Marcelinho Machado. O ala não terá o protagonismo de outros tempos em quadra, mas será importante para passar seus conhecimentos aos colegas. Na Espanha, ele será o jogador mais velho da competição, com 39 anos, completados em abril.

“Para mim é um orgulho chegar nessa idade ainda jogando em alto nível e representar o Brasil em uma competição importante como é a Copa do Mundo. Isso é fruto de muita dedicação, muito cuidado com meu corpo para continuar rendendo o suficiente para ser convocado para a seleção. Quero sim ajudar o Brasil a conquistar um lugar de destaque, principalmente porque será minha ultima Copa do Mundo”, comentou.

Depois da estreia diante da França, a seleção volta à quadra pelo Grupo A para pegar o Irã no domingo. Na sequência, duelará com os donos da casa espanhóis na segunda, descansará na terça e pegará a Sérvia na quarta e o Egito na quinta, todos os jogos na cidade de Granada.

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