Os bastidores da reestruturação da Vale revelam divergências entre os sócios da Litel, veículo que reúne os fundos de pensão do bloco de controle da mineradora – Previ (Banco do Brasil), Petros (Petrobrás), Funcef (Caixa) e Funcesp (Cesp).
Em documento encaminhado a órgãos como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), três diretores eleitos da Funcef afirmam que o modelo de unificação de ações não foi o mais vantajoso para os fundos estatais e que a Litel descartou alternativas como a venda direta ou por meio de leilão das participações na Vale.
A reclamação foi feita pelos eleitos como pessoas físicas, em defesa da Funcef, não pelo fundo da Caixa. Eles afirmam que a proposta foi levada à diretoria da Funcef às vésperas de sua aprovação no conselho da Litel e se limitou a uma apresentação de power point. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.