Economia

Taxas futuras de juros têm viés de alta com cautela sobre reformas

Os juros futuros operam com viés de alta desde a abertura dos negócios em meio à cautela dos investidores antes da votação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, a partir das 10 horas desta quarta-feira, 28. Um operador de renda fixa atribui o ajuste a preocupações com atrasos nas reformas.

Os agentes de renda fixa estão na expectativa também pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que faz palestra em evento em São Paulo (às 13 horas, de Brasília).

Às 9h46, o DI para janeiro de 2018 exibia 8,985%, igual ao ajuste de terça. O DI para janeiro de 2019 marcava 9,00%, de 8,99% no ajuste da véspera. O DI para janeiro de 2021 estava em 10,27%, de 10,25% no ajuste anterior. O dólar à vista caía 0,31%, aos R$ 3,3054, enquanto o dólar futuro para julho recuava 0,29%, aos R$ 3,3075.

Mais cedo, foi divulgada uma alta de 0,12% do Índice de Preços ao Produtor (IPP) em maio, que inclui preços da indústria extrativa e de transformação. A taxa de abril foi revisada de uma queda de 0,12% para recuo de 0,11%.

O dado foi olhado, mas não mexeu com os ativos financeiros. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado mensal, o IPP acumulou recuo de 0,07% no ano e alta de 2,26% em 12 meses.

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