Economia

IPP sobe 0,12% em maio ante queda de 0,11% em abril, revela IBGE

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou alta de 0,12% em maio, informou nesta quarta-feira, 28, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de abril foi revisada de uma queda de 0,12% para recuo de 0,11%.

O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fábrica”, sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado anunciado nesta quarta-feira, o IPP acumulou recuo de 0,07% no ano. A taxa em 12 meses ficou positiva em 2,26%.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve queda de 10,95% em maio, após a elevação de 1,72% em abril. Já a indústria de transformação registrou avanço de 0,55% no IPP de maio, ante queda de 0,18% em abril.

Atividades

Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação pesquisadas no IPP de maio, 16 apresentaram variações positivas de preços, contra 13 do mês anterior, conforme o IBGE.

Entre as grandes categorias econômicas, os preços subiram em 0,73% nos bens de capital; caíram 0,27% nos bens intermediários; e subiram 0,58% nos bens de consumo, sendo que 1,65% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,25% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis. O impacto de alta dos bens de consumo foi de 0,20 ponto porcentual (p.p.).

Os preços que mais contribuíram para a aceleração foram registrados nas atividades de refino de petróleo e produtos de álcool (alta de 2,45%, com impacto positivo de 0,24 p.p.) e veículos automotores (alta de 1,35%, com impacto de 0,15 p.p.).

Na contramão, os preços das indústrias extrativas caíram 10,95%, com impacto negativo de 0,41 p.p. Segundo o IBGE, o movimento foi puxado pela variação negativa observada nos preços de “minérios de ferro”.

“Com isso, a variação acumulada inverteu a tendência de abril, tendo sido, em maio, de -9,22%. Por fim, o acumulado em 12 meses ficou em 6,51%, menor resultado desde novembro de 2016 (5,58%)”, diz a nota distribuída pelo IBGE.

Posso ajudar?