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Após confusão do lado de fora, Maracanã recebe torcida em final da Taça Guanabara

A disputa entre Vasco e Fluminense pela alocação de suas torcidas neste domingo no setor sul do Maracanã, no Rio de Janeiro, para a decisão da Taça Guanabara – o primeiro turno do Campeonato Carioca -, acabou em correria e confusão. O clássico começou sem qualquer torcedor nas numeradas e arquibancadas do estádio, mas por volta de 17h30, com o clássico já com 30 minutos do primeiro tempo, a Justiça determinou a abertura dos portões.

Pela manhã, o Vasco decidiu abrir os portões do estádio, desrespeitando uma decisão judicial proferida horas antes, durante a madrugada, que determinava que a partida fosse disputada sem a presença das torcidas. A desembargadora de plantão Lucia Helena do Passo acolheu um pedido do Fluminense, em meio às discordâncias dos clubes sobre qual setor as suas torcidas ocupariam no estádio.

A Polícia Militar divulgou um alerta no Twitter pedindo que os torcedores ficassem em casa, diante da indefinição sobre a disputa judicial. Quando torcedores, inconformados por não conseguirem entrar, derrubaram uma grande de proteção, houve tumulto. Bombas foram detonadas por policiais e algumas pessoas ficaram feridas por estilhaços.

De acordo com a PM, o policiamento foi reforçado no entorno do estádio. O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) também divulgou nota dizendo que o Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ) defendia o cumprimento da decisão judicial de manter o jogo a portas fechadas.

“Há uma decisão judicial vigente que deverá ser cumprida. Fica registrado que os responsáveis pelo seu descumprimento se sujeitarão às sanções cabíveis tanto na esfera cível como na penal, assumindo as consequências dos atos praticados”, manifestou-se o MPRJ, em comunicado divulgado antes da abertura dos portões.

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