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Aparecidense prepara recurso para anular o julgamento da Ponte Preta

A Aparecidense prepara um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para anular o julgamento da última sexta-feira, que impugnou a vitória por 1 a 0 contra a Ponte Preta na primeira fase da Copa do Brasil. Na visão do clube goiano, houve irregularidade na troca de auditores durante a audiência. Na ocasião, Sormane Oliveira de Freitas entrou como suplente de Manuel Bezerra Torres, da 3ª Comissão Disciplinar, e julgou apenas o caso de interferência externa, votando a favor do time de Campinas.

Em um documento de 26 páginas, o clube questiona a mudança do Pleno antes de começar o julgamento. Um dos argumentos usados pela Aparecidense é que Manuel Bezerra Torres permaneceu no tribunal e acompanhou toda a votação sentado, mas ainda assim cedeu seu lugar ao suplente Sormane Oliveira de Freitas, “evidenciando que a sua saída não foi motivada por necessidade que lhe impedisse de permanecer contribuindo com os trabalhos”.

Toda a tese dos advogados Alessandro Kioshi Kishino e Fernando Silva Júnior, que representam a Aparecidense, está baseada na presença de Sormane Oliveira de Freitas, que trabalha suplente em Comissão Disciplinar, alegando ilicitude no julgamento. Outro argumento do clube é a presença de Flávio Boson Gamgobi, da 5ª Comissão Disciplinar, considerada irregular. Os dois substitutos convocados votaram a favor do pedido da Ponte Preta e impugnaram a partida sob a alegação de interferência externa.

A Aparecidense requer a anulação do julgamento para que ele seja remarcado com todos os auditores do Pleno, sem suplentes. Com isso, a decisão sobre a impugnação da partida voltaria à pauta do STJD e arrastaria ainda mais a primeira fase da Copa do Brasil. Outra opção levantada pelo clube goiano é de que os votos dos auditores substitutos fossem desconsiderados, dando o placar de 4 a 2 a favor da manutenção da vitória por 1 a 0.

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