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Em busca de novo técnico, Guarani sofre com ira da torcida após derrota no dérbi

A goleada sofrida no dérbi do último sábado para a Ponte Preta, por 3 a 0, no estádio Moisés Lucarelli, pelo Campeonato Paulista, instalou de vez a crise no Guarani. Enquanto analisa nomes para substituir Osmar Loss, demitido ainda no vestiário, o presidente Palmeron Mendes Filho tem que se preocupar também com a ira dos torcedores.

Logo após o dérbi, a diretoria achou prudente mudar a logística e deixar os jogadores em um hotel diferente de onde aconteceu a concentração. Ao chegar ao local, a delegação foi surpreendida com alguns torcedores exaltados e a polícia precisou ser chamada para evitar uma confusão maior.

Em meio a esse clima turbulento, os dirigentes trabalham em busca de um substituto para Osmar Loss. Antes, porém, vão ter que chegar num acordo com ele para quitar a multa rescisória de R$ 720 mil. Ele tinha contrato até dezembro de 2019.

O técnico foi impedido pela direção de participar da coletiva após a derrota no dérbi, qualificada por Palmeron como “vergonhosa”. Sob seu comando, em dois anos, já foram demitidos sete técnicos.

Segundo o dirigente, a ideia é ter um técnico com experiência na Série B do Brasileiro. O plano A seria Marcelo Chamusca, que conquistou o acesso com o Guarani na Série C do Brasileiro de 2016 e nesta segunda-feira foi demitido do Vitória. Ele também já subiu da Série B para a elite com o Ceará em 2017. Cláudio Tencati, que ficou seis anos no Londrina, e Wagner Lopes, do Atlético-GO, seriam as outras opções.

Sem chances de classificação para as quartas de final do Paulistão – é terceiro colocado do Grupo B, com 14 pontos -, o Guarani volta a campo nesta quarta-feira, contra o Red Bull Brasil, no Brinco de Ouro da Princesa, pela última rodada do Estadual.

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