De nada adiantou a Ponte Preta conseguir a impugnação da partida realizada em 12 de fevereiro. Nesta quarta-feira, o time campineiro foi derrotado mais uma vez pela Aparecidense, agora por 2 a 0, no Estádio Anníbal Batista, e deu adeus ainda na primeira fase da Copa do Brasil.
O jogo realizado há quase dois meses havia terminado com a vitória da Aparecidense, por 1 a 0, mas o jogo foi impugnado porque o STJD entendeu que houve interferência externa no gol anulado de Hugo Cabral, para a Ponte, já nos minutos finais.
Com a eliminação precoce, a Ponte Preta pensa exclusivamente na Série B do Campeonato Brasileiro. Já a Aparecidense encara o Bragantino-PA na segunda fase da Copa do Brasil, em data ainda a ser definida pela CBF.
Como já era esperado, o clima no Anníbal Batista de Toledo era bastante hostil. Os jogadores da Aparecidense se recusaram a cumprimentar os pontepretanos antes da partida. Já a torcida vaiava a cada toque de bola do adversário.
O jogo começou com muitos passes errados de ambos os lados, principalmente por conta da condição ruim do gramado. Aos poucos, a Aparecidense foi tendo mais posse de bola e esboçando uma pressão em cima da Ponte Preta.
A primeira grande oportunidade veio aos 31 minutos em uma saída errada de Nathan. A Aparecidense desceu no contra-ataque e Aleílson tocou na saída de Ivan, mas Renan Fonseca salvou quase em cima da linha. A Ponte terminou o primeiro tempo sem oferecer perigo ao goleiro Wallace.
Logo aos sete minutos, a Aparecidense abriu o placar. Moisés cruzou rasteiro, Ivan saiu mal e foi antecipado por Alex Henrique, que desviou para o gol. Na sequência, Washington soltou a bomba em cobrança de falta e a bola passou raspando o travessão.
Mesmo atrás do placar, a Ponte Preta seguia sem oferecer perigo ao goleiro Wallace. Aos 24, Thalles ajeitou de cabeça e Hugo Cabral bateu cruzado, mas a bola passou por toda a área e saiu pela linha de fundo.
A Aparecidense selou a classificação aos 27 minutos, quando Washington finalizou de fora da área, no cantinho de Ivan. Sem forças para reagir, a Ponte Preta assistia o adversário tocar a bola aos gritos de “olé” da torcida.