A checa Karolina Pliskova conquistou, neste domingo, o título do Masters 1000 de Roma, ao vencer a britânica Johanna Konta, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4. Esta foi a segunda conquista da tenista na temporada, após ser campeã em Brisbane, na Austrália.
Pliskova, que passará nesta segunda-feira da sétima para a segunda posição do ranking da WTA, precisou de 1h27 para vencer Konta pela sexta vez em sete confrontos. A jogadora festejou o 13º título de sua carreira, ao lado da técnica espanhola Conchita Martínez, quatro vezes campeã no saibro romano, entre os anos de 1993 e 1996.
O maior destaque na vitória de Pliskova, primeira checa a ganhar o título em Roma, foi sua solidez no saque, determinante para desequilibrar uma partida em que Konta, ex-número 4 do mundo, pagou caro pelos erros cometidos.
Pliskova conseguiu uma quebra de saque, quando abriu 3 a 0 no placar no primeiro set, não deu mais chances para a adversária e fechou por 6/3. Ela também obteve êxito no sétimo game do segundo set, ao marcar 4 a 3, o que lhe permitiu sacar com 5 a 4 para fechar o jogo.
Apesar da derrota, Konta também teve motivos para festejar a boa campanha, após derrotar a holandesa Kiki Bertens, recente campeã em Madri, e a grega María Sakkari.
Para Pliskova, o triunfo em solo italiano foi importante para apagar os momentos controvertidos vividos ano passado, quando chegou a bater com a raquete no solo várias vezes, após não concordar com uma marcação do juiz de cadeira.
Com a vitória neste domingo, Pliskova se candidatou como uma das atrações para o tradicional torneio de Roland Garros, a ser disputado entre os dias 26 de maio e 9 de junho, o segundo Grand Slam da temporada.
A checa, que recebeu o prêmio de campeã das mãos da italiana Roberta Vinci, que se retirou das quadras no ano passado, revelou um desejo de abrir um ciclo vencedor. “Foi uma grande semana para mim. Tive partidos difíceis, estava nervosa porque era uma final, mas consegui. Johanna teve uma grande atuação e foi uma adversária dura. Foi minha primeira final em Roma e espero que não seja a última”, afirmou Pliskova, otimista para sua participação em Paris.
“Cada torneio tem suas características. São seis jogos, mas tudo será diferente, mas espero levar o tênis que joguei aqui em Roma para Paris”, afirmou a jogadora checa.