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Seleção da China anuncia volta de Lippi quatro meses após saída

Quatro meses depois da sua primeira saída, o técnico Marcello Lippi está de volta à seleção chinesa e com uma tarefa clara: a busca por uma vaga na Copa do Mundo de 2022, sendo que a sua participação nas Eliminatórias Asiáticas vai se iniciar em setembro.

A Federação Chinesa de Futebol (CFA, na sigla em inglês) anunciou sexta-feira que Lippi, de 71 anos e que liderou a Itália ao título mundial em 2006, assumirá a equipe em junho. Ele terminou sua passagem inicial, que durou 27 meses, após a eliminação da seleção nas quartas de final da Copa da Ásia, em janeiro.

A única aparição da China na Copa do Mundo foi em 2002, quando o torneio foi realizado por Coreia do Sul e Japão. “Quando Lippi estava anteriormente no comando da equipe nacional, os jogadores mostraram uma atitude positiva e espírito de luta”, disse a CFA em um comunicado. “Nós acreditamos que com Lippi e sua equipe de assistentes técnicos, a seleção chinesa vai conseguir realizar seu sonho de se qualificar para a Copa do Mundo de 2022.”

Lippi, que levou a Juventus ao título da Liga dos Campeões em 1996 e o Guangzhou Evergrande a vencer a versão asiática do torneio continental de clubes de 2013, assumiu a seleção da China pela primeira vez em outubro de 2016, já com as Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2018 em andamento, não conseguindo a classificação, embora os resultados tenham melhorado.

Na Copa da Ásia, realizada no início de 2019, a equipe, com a maior média de idade do torneio – 29,2 anos -, parou nas quartas de final, tendo sofrido derrotas para a Coreia do Sul e o Irã.

Apesar da saída na sequência, Lippi, que também foi tricampeão nacional à frente do Guangzhou Evergrande, está familiarizado com os jogadores e desafios envolvidos para conduzir a seleção chinesa, a 74ª colocada no ranking da Fifa. E trabalhará em parceria com Guus Hiddink, contratado para dirigir a equipe sub-23 da China na busca pela vaga na Olimpíada de 2020, em Tóquio.

Lippi sucederá o também italiano Fabio Cannavaro, que teve um breve período no comando da seleção da China, mas sem ter deixado o comando do Guangzhou. O capitão da Itália na conquista do título mundial de 2006 deixou o cargo após duas derrotas em amistosos em março, passando a se concentrar em suas funções no clube.

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