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Zé Roberto lembra derrotas para Alemanha no vôlei e prevê jogo duro para o Brasil

Após acumular quatro vitórias e duas derrotas nos primeiros seis jogos de sua campanha na Liga das Nações de 2019, a seleção brasileira feminina de vôlei voltará a atuar pela competição nesta terça-feira, às 18h30 (de Brasília), contra a Alemanha, em Lincoln, nos Estados Unidos, pela terceira semana de disputas do torneio.

Ao projetar este próximo desafio, o técnico da equipe nacional, José Roberto Guimarães, lembrou que o Brasil foi superado por duas vezes pelas alemãs no ano passado, sendo uma delas por esta mesma competição e outra no Campeonato Mundial, respectivamente por 3 sets a 1 e 3 a 2. E o treinador previu jogo duro neste reencontro com as rivais.

“Perdemos para a Alemanha na última edição da Liga das Nações e no Mundial. É um time que tem a Lippmann (oposta) como a sua melhor atacante e que recebe o maior número de bolas. Elas têm uma boa linha de passe e trabalham com velocidade. A levantadora delas (Hanke) é canhota e muito agressiva, além de possuir um bom bloqueio. É um time que tem crescido muito e vai dar trabalho”, afirmou Zé Roberto, nesta segunda-feira, em declarações reproduzidas pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

O treinador também comentou sobre a estreia da ponteira Natália nesta edição da Liga das Nações, depois de a jogadora ter ficado fora das primeiras semanas de disputas do torneio para poder se tratar de um problema crônico que tem no tendão do joelho direito.

“Essa semana será muito importante e vamos ter a estreia da Natália na Liga das Nações. Ela ainda não está pronta para jogar um jogo inteiro, mas a ideia é que ela participe pelo menos de um set de cada jogo. Depende muito de como ela vai se sentir nas partidas, mas é um ponto importante. É uma jogadora que vai somar muito com sua experiência e talento. É um ponto de força bastante importante para o nosso time”, disse o comandante.

A seleção brasileira ocupa a quinta posição na classificação geral da Liga das Nações, com 12 pontos, atrás de quatro países que estão com 15. E a líder pelos critérios de desempate é a Turquia, que depois é seguida, na ordem, por Estados Unidos, Itália e Polônia.

“Vamos começar a terceira semana da Liga das Nações contra a Alemanha. A expectativa é de um jogo bem difícil. Nós estamos vindo de duas derrotas para elas no ano passado. Sabemos da evolução que a Alemanha teve nos últimos anos e vamos precisar entrar em quadra focadas para dar o nosso melhor. Estudamos muito a equipe delas e vamos com tudo para essa partida”, afirmou a levantadora Macris ao também projetar o duelo contra as alemãs nesta segunda-feira.

Depois de reencontrar a Alemanha, o Brasil terá pela frente a Coreia do Sul, às 18h30 (de Brasília), na quarta-feira, e os Estados Unidos, às 21h30 de quinta, em outros dois duelos em solo norte-americano nesta terceira semana da competição.

E o time nacional ainda vai encarar outras duas semanas da fase classificatória após estes jogos nos EUA. Entre os dias 11 e 13 de junho, em Tóquio, no Japão, a equipe enfrentará as donas da casa, a Tailândia e a Sérvia. Na sequência, entre os dias 18 e 20, em Ancara, na Turquia, será a vez de medir forças com as turcas, com a Itália e finalmente com a Bélgica.

A fase final será realizada em Nanquim, na China, entre 3 e 7 de julho, e contará com a seleção chinesa, garantida como país-sede, e os cinco times mais bem classificados da primeira fase.

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