Na luta para seguir no topo do ranking, Novak Djokovic fez sua parte nesta sexta-feira ao derrotar o escocês Andy Murray por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2, em 1h40min de partida, em Paris. A vitória ampliou sua vantagem na primeira colocação e garantiu sua vaga nas semifinais do Masters 1000 disputado na capital francesa.
Agora o sérvio aguarda o confronto entre o japonês Kei Nishikori e o espanhol David Ferrer para conhecer seu futuro rival, de olho na decisão. A outra semifinal terá o checo Tomas Berdych e o canadense Milos Raonic, algoz do suíço Roger Federer.
A queda de Federer nas quartas de final favoreceu Djokovic na luta por terminar a temporada no topo do ranking. O suíço precisava chegar ao título em Paris para desbancar Djokovic já na próxima atualização do ranking, na segunda-feira. Com a queda, a disputa será adiada para o ATP Finals.
Contudo, o sérvio é o grande favorito para seguir na ponta na virada do ano. Somente uma improvável combinação de resultados faria Federer voltar à primeira colocação ao fim do torneio que reúne os oito melhores da temporada e encerra o calendário da ATP.
Nesta sexta, Djokovic teve menos trabalho do que esperava para vencer o rival e amigo Andy Murray. Os dois fizeram um duelo equilibrado no set inicial até que o sérvio faturou a primeira quebra de saque no 12º game, fechando a parcial.
Irregular, Murray caiu de rendimento no começo do segundo set. Djokovic chegou a ter três chances de quebra logo no segundo game. Mas desperdiçou todas as oportunidades. Para piorar, viu o adversário crescer na partida e quebrar seu saque.
A vantagem de Murray, contudo, durou pouco. Na sequência, só deu o sérvio na partida. Após devolver a quebra, manteve a pressão sobre o saque do rival e obteve nova quebra, virando o placar do set. Mais consistente, fechou a parcial e o jogo, exibindo seu bom preparo físico na quadra dura de Paris.