Com pelo menos metade dos seus principais judocas, em um torneio de terceiro nível, o Brasil conquistou apenas duas medalhas no Grand Prix de Dusseldorf (Alemanha), na estreia do País na temporada 2015 do Circuito Mundial de Judô. Neste domingo, pelo segundo dia seguido, ninguém subiu ao pódio.
Se no sábado dois atletas chegaram à disputa pelo bronze, desta vez nem isso. Encerrada a primeira parte do programa em Dusseldorf, a delegação brasileira nem precisa voltar para a sessão da tarde. Nenhum judoca do Brasil foi além do sétimo lugar e todos foram eliminados antes de brigarem por medalhas.
Neste domingo, as maiores esperanças estavam na categoria até 100kg, em que os dois principais judocas da seleção foram a Dusseldorf. Luciano Corrêa até ganhou três lutas (entre elas do quarto do ranking mundial), mas perdeu do sul-coreano Guham Cho. Na repescagem, eliminação diante do holandês Henk Grol. Rafael Buzacarini não foi bem e caiu na estreia, para o georgiano Aleksandre Zaalishvili.
Voltando de lesão, Walter Santos perdeu na primeira luta da categoria peso pesado (+100kg), para o argelino Bilal Zouani. Na chave até 90kg, Eduardo Bettoni ganhou duas lutas, mas foi eliminado na terceira, pelo georgiano Beka Gviniashvili.
No feminino, a jovem Samanta Soares, de 21 anos, foi a única representante do Brasil neste domingo. Reserva de Mayra Aguiar na categoria até 78kg, ela surpreendeu ganhando de duas atletas melhores ranqueadas que ela (a espanhola Marta Tort Moreno e a italiana Assunta Galeone), mas depois perdeu da eslovena Anamari Velensek, quarta do mundo. Na repescagem, foi eliminada pela polonesa Daria Pogorzelec.
Com 22 judocas, o Brasil tinha a terceira maior delegação entre os 542 judocas que lutaram em Dusseldorf, mas só ganhou duas medalhas: ouro para Rafaela Silva (até 57kg) e bronze para Phelipe Pelim (até 60kg), ambas conquistadas na sexta-feira.