Esportes

Brasil fecha Aberto do Mediterrâneo de Natação com 12 medalhas

O Brasil repetiu o desempenho de sábado e ganhou três medalhas na última das três etapas do Aberto do Mediterrâneo de Natação, em Marselha (França), neste domingo, fechando o torneio com 12. A única de ouro do dia veio com Nicholas Santos, nos 50 metros borboleta. O garoto Brandonn Pierry, nos 1.500 metros, e Guilherme Guido, nos 100 costas, faturaram bronze.

Nos 50m borboleta, Nicholas Santos fez o segundo melhor tempo do mundo na temporada, 23s47, ficando abaixo apenas dos 23s28 de Cesar Cielo no Torneio Metropolitano, sexta-feira, em Belo Horizonte. Na final de Marselha, ele ainda teve a companhia de Marcos Macedo, em sexto (24s28), e Matheus Santana, em oitavo (25s31). Pela manhã, o recordista mundial júnior dos 100m livre havia nadado em 24s83.

Na prova mais nobre da natação, aliás, os brasileiros não foram bem. Tanto Bruno Fratus quanto Matheus Santana não conseguiram avançar à final A e nadaram apenas a final B. Nenhum deles conseguiu baixar a casa dos 50 segundos. O francês Mehdy Metella, de 22 anos, venceu com 48s85 e assumiu o terceiro lugar do ranking mundial.

Já a final feminina dos 100m livre teve a participação de duas brasileiras: Larissa Oliveira foi quinta (55s34) e Graciele Hermann a oitava (56s19). Pela manhã, ambas haviam sido mais rápidas, respectivamente com 55s19 e 55s73. Nenhuma delas, entretanto, nadou abaixo do índice para o Mundial de Kazan, de 55s05 – a CBDA não considera o Aberto do Mediterrâneo como tomada de índice, mas o evento está sendo utilizado como teste em busca desses tempos.

MAIS MEDALHAS – Guilherme Guido garantiu lugar no pódio com o terceiro lugar nos 100 metros costas, com 54s75. Pela manhã, ele nadou a prova em 54s69, abaixo do índice. Leonardo de Deus foi o sexto (56s31).

Com apenas 17 anos, Brandonn Pierry ganhou sua segunda medalha internacional no adulto, a segunda em Marselha, ao completar em terceiro os 1.500 metros, ficando à frente de uma legião de franceses, com 15min34s59, quase 20 segundos atrás do segundo colocado.

Depois de três medalhas de prata, Joanna Maranhão não repetiu o desempenho nos 100 metros costas, prova que não costuma nadar. Pelo menos chegou à final, terminando em oitavo. Etiene Medeiros, uma das favoritas, não apareceu para nadar as eliminatórias. O Brasil ainda foi sexto com Daynara de Paula nos 50 metros borboleta (26s85).

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