O Santos se reuniu com Dorival Júnior em hotel de São Paulo nesta terça-feira e manteve contato por telefone com Vágner Mancini, que retorna da França na sexta-feira, mas não fechou com nenhum dos dois técnicos para ser o sucessor de Enderson Moreira.
“São dois excelentes profissionais e se eu pudesse, contrataria os dois. Está 50% para cada um”, afirmou o presidente Modesto Roma Júnior, após a reunião. “Não tem nada definido. Vamos pensar antes de tomar uma decisão”, disse o diretor administrativo Dagoberto Santos, que também participou do encontro e o considerou positivo.
Há duas correntes de opinião no clube: os integrantes do Comitê de Gestão votaram pela contratação de Dorival Júnior, por acreditar na sua capacidade de repetir com o elenco atual o bom trabalho realizado em 2010, com a conquistas do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. O homem forte do futebol, Dagoberto Santos, defende o acerto com Mancini. Os dois trabalharam juntos no Atlético-PR e o dirigente gosta do trabalho que o treinador faz no campo.
O contato com Mancini foi mais para o Santos ter uma segunda opção, mas deve prevalecer a votação do Comitê de Gestão pela contratação de Dorival. É até possível que a decisão já tenha sido tomada, mas, de acordo com a promessa feita pelo presidente, domingo, em Ribeirão Preto, só será anunciada após o clássico contra o Palmeiras, hoje às 22h, na Vila Belmiro.
Dorival teria concordado em receber R$ 200 mil de salário e arcar com a remuneração dos auxiliares que o acompanharem. Mas, a direção santista prefere que o treinador leve apenas uma auxiliar de sua confiança, provavelmente Celso Resende, que é preparador físico – atuaria como auxiliar-técnico para não deixar Carlito Macedo, da comissão técnica permanente, em segundo plano. Dorival costuma trabalhar também com o seu filho, Lucas Silvestre, e com mais um auxiliar.