O mercado de juros futuros abriu em leve alta nesta quarta-feira, 26, alinhado ao movimento do dólar ante o real. Pouco depois, entretanto, o movimento virou, e as taxas passaram a exibir viés de baixa, em linha com a desaceleração da alta do dólar nos mercados futuro e à vista. Na terça, na sessão estendida, os juros dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) já exibiam viés de baixa.
Às 9h56, o DI para janeiro de 2021 exibia 9,63% ante 9,66% no ajuste de terça. O DI para janeiro de 2023 exibia 11,17% ante 11,19% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2025 exibia 11,85% ante 11,87% no ajuste de terça. O dólar à vista estava na mínima aos R$ 4,0733 em alta de 0,03%
Assim como nos outros mercados domésticos, o investidor aguarda a pesquisa nacional CNI/Ibope sobre intenções de voto (14 horas) e o debate com os presidenciáveis no SBT (17h45), além da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) (15 horas).
Até lá as oscilações podem ficar mais limitadas nos juros diante da agenda da manhã. Às 10h30, será divulgada a nota de crédito do Banco Central referente a agosto. Às 14h30, será conhecido o resultado primário do Governo Central em agosto.
Sobre o Federal Reserve, é esperada, de forma unânime, uma elevação das taxas de juros em 0,25 ponto porcentual, segundo levantamento do Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) com 75 instituições. Investidores estarão atentos a uma menor ou maior convicção com que os dirigentes do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) sinalizarão uma nova alta dos Fed Funds na reunião de dezembro
Mais cedo, a Fundação Getulio Vargas (FGV) divulgou que o Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 1,2 ponto na passagem de agosto para setembro, a 88,7 pontos, o menor nível desde agosto de 2017, informou. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 0,3 ponto.