O mercado de banda larga fixa (internet) no Brasil deve atrair investidores e vai passar por um movimento de consolidação nos próximos anos, segundo fontes ouvidas pelo jornal “O Estado de S. Paulo” . O desafio para as maiores operadoras do País, neste momento, é conter o avanço das empresas regionais no segmento. Em 2017, dos 1,9 milhão de acessos líquidos adicionados, 1,5 milhão foram para teles locais, segundo a consultoria Teleco. Em 2014, a participação de mercado das empresas regionais era de 11,4% – no ano passado saltou para 20,5%.
Investidores nacionais e estrangeiros estão olhando ativos, como a venda da Cemig Telecom, de Minas Gerais, disse uma fonte de mercado. Líder neste segmento, com 31% de fatia, a Claro diz que a crise afetou as teles de modo geral, inclusive no segmento de dados, mas o investimento da companhia mexicana neste segmento foi fundamental para passar o período de vacas magras. “A crise afetou o poder de compra dos consumidores de modo geral. Mas parte dessas pessoas que deixou de sair, consumiu mais internet em casa”, disse Márcio Carvalho, diretor de marketing da tele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.