Após a Califórnia determinar que cerca de 40 milhões de pessoas não deixem suas casas, o Estado de Nova York decidiu que todos os trabalhadores não essenciais façam o mesmo.
A pandemia mudou a vida em grande parte dos Estados Unidos, fechando escolas e empresas, levando milhões a trabalhar de casa e forçando muitos a deixar o emprego e reduzir drasticamente viagens.
"Esta é a ação mais drástica que podemos tomar", disse o governador Andrew Cuomo em uma entrevista coletiva anunciando que emitiria uma ordem executiva para determinar que 100% da força de trabalho não essencial fique em casa e todas as empresas não essenciais fechem.
A ordem será aplicada com multas e fechamentos obrigatórios para empresas que não estão em conformidade, disse ele. Nova York possui 7.102 casos positivos. A taxa de hospitalização é de 18%. Dos casos, 4.408 estão na cidade de Nova York, a mais populosa dos EUA, com 8,5 milhões de pessoas.
O governador defendeu a fabricação de respiradores e máscaras protetoras para poder lidar um aumento esperado nos casos. "Os respiradores são para esta guerra o que os mísseis eram para a Segunda Guerra Mundial", disse Cuomo.
As restrições vem em um momento em que os casos de coronavírus nos Estados Unidos ultrapassaram as 10.000, levando a ações mais abrangente, mesmo de líderes estaduais que estavam relutantes em impor mudanças na vida cotidiana.
No Texas, o governador Greg Abbott declarou estado de calamidade de saúde pública pela primeira vez desde 1901, e emitiu uma ordem executiva para interrupção dos serviços de restaurantes e bares. A medida também determina o fechamento de escolas e a proibição de reuniões de mais de 10 pessoas em todo o Estado.
O condado mais ao sul da Flórida, o que inclui o arquipélago de Florida Keys, ordenou o fechamento de todos os hotéis. A mudança, no auge da temporada de turismo, deverá causar um duro golpe na economia local. (Com agências internacionais)