Economia

Dólar fecha em alta, em linha com exterior e influenciado por correção na bolsa

Após a volatilidade registrada nas primeiras horas de negociação nesta terça-feira, 9, o cenário externo prevaleceu e o dólar se valorizou ante o real pelo segundo dia seguido. A alta da divisa americana foi influenciada ainda pelo movimento de realização de lucros na bolsa, e ocorreu mesmo após os contratos futuros de petróleo terem acelerado os ganhos e renovado a cotação máxima em três anos.

A queda do Ibovespa após 11 altas consecutivas foi um dos indutores da apreciação do dólar, destacou Durval Correa, diretor da mesa de câmbio da corretora MultiMoney. “O que aconteceu no mercado doméstico nesta terça é uma reversão: nos últimos pregões, investidores estrangeiros compraram ações e, agora, aproveitaram para embolsar os ganhos, promovendo a saída de dólares”, afirmou.

Correa pontuou que, no cenário externo, o dólar também passa por uma reversão, após ter caído na semana passada, em meio ao otimismo generalizado com o crescimento da economia global. “São movimentos naturais do mercado”, acrescentou.

O dólar só perdeu valor para poucas moedas, com destaque para o iene. A moeda japonesa se valorizou com a decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de reduzir o tamanho da sua última operação de compra de bônus do governo local (JGBs) com vencimento de 10 a 25 anos em 5%, a 190 bilhões de ienes.

O dólar à vista fechou em alta de 0,30%, a R$ 3,2479. O giro foi de US$ 1,133 bilhão. Na mínima, chegou a R$ 3,2302 (-0,25%) e, na máxima, alcançou R$ 3,2556 (+0,53%).

No mercado futuro, o dólar para fevereiro avançou 0,22%, a R$ 3,2580. O giro foi de US$ 15,134 bilhões. Na mínima, alcançou R$ 3,2395 (-0,35%) e, na máxima, R$ 3,2655 (+0,45%).

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