Economia

Dólar mostra sinais mistos ante real com IGP-M, China e Nafta no radar

Com a agenda interna quase vazia e uma liquidez ainda muito fraca no mercado cambial, o dólar opera com sinais mistos desde a abertura dos negócios. Tem viés de baixa ante o real no mercado à vista em meio à desaceleração da alta do dólar futuro de fevereiro, disse o gerente de mesa de derivativos de uma gestora de recursos.

Segundo a fonte, a prévia do IGP-M forte e a alta da produção industrial em São Paulo de 0,7% em novembro ante outubro, acima da média do País, refletem a melhora da economia local e beneficiaram o real com consequente queda do dólar à vista.

Além disso, segundo o mesmo gerente, a previsão de crescimento do PIB da China em 2017 de 6,9%, acima do esperado, ajuda a amparar o ganho das commodities, o que também favorece algumas moedas de países exportadores de matérias-primas, como o real e o dólar australiano.

Já o viés de alta do dólar futuro está atrelado ao dólar mais forte ante moedas principais, após a China ter negado que estaria considerando a possibilidade de reduzir ou interromper suas compras de Treasuries. Além disso, há cautela com especulações de que o presidente Donald Trump vai anunciar a saída americana do Nafta (acordo de livre comércio entre EUA, Canadá e México).

Às 9h51, o dólar fevereiro rondava a estabilidade, aos R$ 3,2375, ante máxima aos R$ 3,2430 (+0,17%), puxando o dólar à vista para uma mínima aos R$ 3,2292 (-0,19%).

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